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TAMBOR

Tambores criam tramas surpreendentes atrás de nossos olhos, estimulam estados de felicidade. Contagiam.

O coração da mãe é o primeiro tambor que escutamos e seu som rítmico  favorece a que visitemos nosso mundo interno e onírico em busca de auto-reconhecimento, influenciando positivamente estados emocionais, físicos, mentais e criativos.

Tambores estimulam a dança, o retorno ao ritmo natural, o deleite artístico, a integração corpo-emoções. 

Os tambores têm uma  “magia” que encanta e envolve pessoas de diferentes idades e culturas, diminuindo distâncias e diferenças, além de serem igualitários e imparciais. Basicamente tudo pode ser um tambor: uma caixa de pizza, um prato, o batente de uma porta, uma mesa, nosso corpo. Acessível para qualquer um.

Seu som rítmico pode alterar as frequências elétricas mentais que alcançam ondas  cerebrais Teta entre 4 e 7 Hertz.  Com o estímulo dessa faixa de impulsos  entramos em um estado  profundo de relaxamento. São chamadas de ondas de “sonho acordado”, que propiciam a criatividade, o acesso a memórias e um estado ideal para aprendizagem acelerada, criatividade e reorganização mental.

A vida numa urbana e digital tem particularidades que tendem a adoecer seus habitantes em variados níveis.

O Tambor  configura uma possibilidade de apoio para a retomada de nosso  ritmo natural, incluso a respiração e batimentos cardíacos, intergeracional e sem contra indicativos.

Construir ou ter um tambor em casa tornou-se  objeto de desejo de pessoas em nada conectadas com religiosidade ou espiritualidade, mas que identificam no tambor um instrumento para o canto e meditação, bem como uma possível resposta para a demanda espiritual  de caráter laico, sem vínculos com instituições e tradições religiosas.        

   

O Tambor desde sempre favorece esse tipo de experiência “espiritual” de conexão com algo intangível e a experiência de inclusão como parte da humanidade e mistério. 

MEDITAÇÃO

Deslocamos e divorciamos o “meditar” de qualquer contexto religioso ou devocional

Partimos do entendimento que meditar revela trajetos para uma vida melhor e saudável atuando positivamente na superação dos desafios contemporâneos: depressão, fobias, pânicos, distúrbios do sono, alimentação e relações.

 

Em geral, para nós, urbanos e sobrecarregados de demandas virtuais, meditar é um processo penoso, algumas vezes quase impossível.

Curiosamente quando utilizamos os tambores a mente em certo momento se acalma e conseguimos vivenciar lapsos de calma interior, recarregando rapidamente a psique e melhorando a qualidade do sono, e por consequência da saúde em geral. 

 

Uma  abordagem alinhada ao das práxis  integrativas,  largamente comprovadas por estudos acadêmicos e instituições médicas.

 

Como benefícios comprovados podemos citar alguns estudos acadêmicos e médicos de instituições como Harvard, Unifesp, Universidade de Leiden, Oslo, UC Davis, Massachusetts e hospitais como Einstein e American Heart Association. 

 

Meditar melhora:

  • relaxamento, tônus, foco, intenção, presença 

  • criatividade e melhora na neuroplasticidade do cérebro

  • respostas neuroendócrinas  

  • qualidade do sono e sonhos 

  • expressão emocional e cognitiva 

  • saúde física, emocional e mental

  • diminui stress, ansiedade, agressividade e dispersão 

MEDITAÇÃO
Tambores flow imagem ilustrativa

VOZ E COMUNICAÇÃO

Libertar nossa VOZ é bem mais do que melhorar a comunicação, diz respeito a autoconhecimento e empoderamento.

Sou absolutamente apaixonada pelo estudo da VOZ humana, e, além de ser locutora formada pelo Senac, as técnicas vocais permearam minha vida desde menina nas aulas de coral do conservatório musical. 

Assim como as digitais, não existe uma única voz igual a outra. 

 

Nossa  VOZ  é tão exclusiva, que mesmo gêmeos idênticos possuem vozes diferentes, e ainda assim, em geral, não nos reconhecemos em nossa VOZ.

Inúmeros fatores determinam essa variação: comprimento e espessura das pregas vocais, diferenças anatômicas da garganta, idade, hormônios e a forma como nos relacionamos com o viver. 

 

A voz humana tem muito poder. Libertar nossa voz quer dizer bem mais do que melhorar a comunicação, diz respeito ao autoconhecimento. 

Nem sempre é um processo simples quando somos envolvidos desde o nascimento em padrões condicionantes, vozes graves(grossas) e agudas (finas) costumam ser mais ou menos  desejáveis de acordo a cada época e cultura, especialmente no que se refere às mulheres. SIM! Nossa VOZ também está submetida aos desequilíbrios sociais, geográficos  e políticos, incluindo preconceitos, machismo e aversões ao diferente. 

 

Ao reconhecer a própria VOZ, adquirir consciência do impacto que ela gera e as crenças sociais limitantes que ela carrega,  podemos nortear a vida em direção a  padrões de relações mais equilibradas, atuando positivamente na saúde vocal, na melhora das comunicações, na fala prolongada sem lesões e cansaço.

VOZ E COMUNICAÇÃO
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ARTE E FLOW

ARTE e FLOW

Em busca do que liberta, gesta felicidade, consciência e beleza

Somamos aos tambores e meditação música e narrativas que constroem a trilha para nosso mundo interno e onírico, construída nas células de improviso, nos sons que criam “espaço” num movimento de auto-reconhecimento e de apropriação de nossa assinatura como seres humanos. 

Uma proposição que convida a que se observe o pensamento lógico de uma forma mais profunda,  inferindo positivamente para forjar e sustentar nossa vida em flow, em um fluxo favorável.

Uma deliberada provocação a que novas sinapses criativas possam surgir a partir das paisagens quase insólitas e muito próximas das experiências oníricas que esta proposta artística, encabeçada pelos os tambores, nos propiciam.  

Em busca do que liberta, gesta felicidade, consciência e beleza.

SONHOS

Tecendo brechas possíveis para que desvelem espaços imateriais

Sonhos são naves seguras para regiões de crepúsculo, metafóricas, simbólicas, míticas. Desenham narrativas de natureza íntima e reveladoras sobre quem somos e a que nos propomos. 

Observamos a lacuna que acontece quando observamos a importância dos sonhos desde perspectivas ancestrais e a qualidade do sono e sonho em nossa vida urbana e digital.

 

Proponho gestar uma experiência de interface entre arte e saúde, capaz de preparar o ouvinte para os sonhos e uma melhor qualidade do sono, com técnicas meditativas que combinam tambores, paisagem sonora, narrativas e visualizações criativas. 

 

Acordamos imagens através dos tambores e experimentos sonoros e pretendemos levar o público receptor aos limites de sua geografia metafísica ancestral. 

 

Tecendo brechas possíveis para que desvelem espaços imateriais, interiores e pessoais e que o ouvinte possa se apropriar de sua mitologia pessoal através das sinapses que ocorrem quando o som se torna agente de uma expansão poética e de consciência.

 

“...para viajar basta existir…” Fernando Pessoa

SONHOS
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XMANISMO

XAMANISMO

Uma proposição que convida a que se observe o pensamento lógico de uma forma mais profunda

Sou pesquisadora e tamboreira há mais de 2 décadas, profundamente imersa na cultura dos tambores, em especial os movimentos urbanos.

O sagrado se manifesta de forma completamente diferente de nossa realidade cotidiana, e nós, humanos ocidentais experimentamos certo mal estar diante de considerações e saberes ancestrais.

É desafiador compreender como o sagrado pode se manifestar em uma pedra ou árvore por exemplo, ou que possamos “ouvir” a voz do vento ou abstrair conhecimento a partir de um animal.

 

O simbolismo e os cultos a "Mãe Terra" caíram em desuso a partir da expansão das  religiões monoteístas e nesse lapso de entendimento perdemos a conexão com saberes muito antigos e caminhos alternativos para a sacralidade última: a gestão de nossa própria espiritualidade para além de intermediários.

 

O cultivo espiritual independe de pertencermos a uma religião e pode ser compreendida por uma profunda conexão e reverência a tudo que existe.

Um nativo de qualquer continente diria: todos são meus parentes, tudo está unido e inter relacionado.

 

Na busca pela cultura dos tambores, inevitavelmente mergulhei profundamente nos conhecimentos xamânicos, em especial da linhagem matricial que atribui a “Madona Negra” figura central. Ela pode ser compreendida como todas as formas femininas sacralizadas, de Nossa Senhora a Kuan Yin, de Kali a Iansã, todas as expressões manifestas na forma de uma mulher-deusa-mãe.

 

Uma das minhas motivações, além do arrebatamento que tenho pelos tambores, é encadear a discussão sobre esta possibilidade de uso do tambor xamânico para meditar, como uma possível  forma de resposta, ou uma ponte, capaz de preencher a lacuna que separa o espaço urbano do espaço natural, as dimensões pessoais das dimensões coletivas,  e, em última instância, o sagrado do profano, as dimensões mágicas da realidade cotidiana.   

PROTAGONISMO FEMININO

Tocar Tambor é uma ação de empoderamento, fortalecimento e reflexão

Ancestralmente Tambores eram tocados somente por mulheres, em especial os pandeiros, em algum momento da caminhada humana, nós mulheres fomos impedidas de “tocar no couro” por longos séculos. 

 

Reconquistamos lentamente esse espaço, embora ainda hoje locais religiosos mais antigos e tradicionais seguem não permitindo mulheres na condução de tambores cerimoniais. 

 

Talvez porque isso implique na assunção dos conhecimentos da energia do fogo, da condução da energia demiúrgica de uma cerimônia, e o acesso ao conhecimento oculto e mágico que se manifesta através dos Tambores, ritmo e música.   

 

A cada dia observo o empoderamento desses ancestrais saberes por mulheres fortes e amantes dos Tambores, como se uma memória muito antiga já não pudesse mais ser suprimida e ao ouvir um Tambor tocado de forma sacralizada, acordasse em si a busca pelo "Mistério".

 

Tocar Tambor é uma ação de empoderamento, protagonismo e fortalecimento do espaço a ser ocupado em isonomia de gênero.

PROTAONSMO FEMINO
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